Pela primeira vez na história, Portugal – com uma música de Luísa Sobral, interpretada pelo irmão, Salvador Sobral, “Amar pelos dois” – sagrou-se vencedor do Festival Eurovisão da Canção, disputado em Kiev, na Ucrânia, com um total de 758 pontos, à frente da Bulgária (615 pontos), tendo vencido o voto do júri (com pontuação máxima de 18 dos países), assim como no voto popular (“tele-voto”) dos 42 países concorrentes.
Portugal recebeu 12 pontos do júri dos seguintes 18 países: Arménia, Eslovénia, Espanha, França, Geórgia, Hungria, Islândia, Israel, Letónia, Lituânia, Países Baixos, Polónia, R. Checa, Reino Unido, S. Marino, Sérvia, Suécia e Suíça. Atribuíram o 2.º posto a Portugal (10 pontos) os seguintes sete países: Alemanha, Bielorrússia, Dinamarca, Macedónia, Malta, Noruega e Ucrânia. Por seu lado, classificaram a canção portuguesa na 3.ª posição (8 pontos) os seguintes seis países: Áustria, Azerbaijão, Bélgica, Chipre, Estónia e Finlândia. Três países (Austrália, Croácia e Moldávia) deram 7 pontos a Portugal. Albânia e Roménia atribuíram à música de Luísa e Salvador Sobral, 6 pontos. Por fim, a Grécia, Irlanda e Itália atribuíram 5 pontos a Portugal. Apenas a Bulgária e Montenegro não concederam qualquer voto a Portugal.
No que respeita ao “tele-voto” popular (dos 41 países que concorreram com a canção portuguesa), Portugal teve direito a mais 376 pontos (numa distribuição muito equitativa da pontuação nas duas vertentes), face a 337 da Bulgária – acrescendo à vantagem de 104 pontos decorrente do voto do júri, de que resulta a diferença total de 143 pontos favorável a Portugal, a segunda maior de sempre, entre os dois primeiros classificados, na história do Festival da Eurovisão (apenas superada pela Noruega, em 2009).
Portugal obteve 12 pontos do “tele-voto” do público dos seguintes doze países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Islândia, Israel, Lituânia, Noruega, Países Baixos e Suíça. Atribuíram o 2.º posto a Portugal (10 pontos) no “tele-voto” os seguintes oito países: Arménia, Croácia, Estónia, Irlanda, Letónia, Polónia, Suécia e Ucrânia. Por seu lado, classificaram a canção portuguesa na 3.ª posição (8 pontos) no voto popular os seguintes dez países: Azerbaijão, Albânia, Eslovénia, Geórgia, Grécia, Malta, Montenegro, R. Checa, Reino Unido e Sérvia. Oito países (Austrália, Bielorrússia, Bulgária, Chipre, Hungria, Macedónia, Roménia e S. Marino) deram 7 pontos a Portugal, no “tele-voto”. A Moldávia atribuiu à música portuguesa, 6 pontos. Por fim, a Dinamarca e a Itália atribuíram 5 pontos a Portugal.
Esta foi a 49.ª participação de Portugal no Festival, que, até agora, tinha como melhor resultado o 6.º lugar de Lúcia Moniz em 1996 (com “O meu coração não tem cor”).
Nas 62 edições do concurso, a Irlanda venceu por 7 vezes (1970, 1980, 1987, 1992, 1993, 1994 e 1996), seguindo-se a Suécia com 6 triunfos (1974, 1984, 1991, 1999, 2012 e 2015); França (1958, 1960, 1962, 1969 e 1977), Luxemburgo (1961, 1965, 1972, 1973 e 1983) e Reino Unido (1967, 1969, 1976, 1981 e 1997), 5 vitórias cada; Holanda (1957, 1959, 1969 e 1975), com 4; Israel (1978, 1979 e 1998), Noruega (1985, 1995 e 2009) e Dinamarca (1963, 2000 e 2013), 3 vezes cada; Espanha (1968 e 1969), Suíça (1956 e 1988), Itália (1964 e 1990), Alemanha (1982 e 2010), Áustria (1966 e 2014) e Ucrânia (2004 e 2016), duas vezes; Mónaco (1971), Bélgica (1986), Jugoslávia (1989), Estónia (2001), Letónia (2002), Turquia (2003), Grécia (2005), Finlândia (2006), Sérvia (2007), Rússia (2008), Azerbaijão (2011) e Portugal (2017), uma vitória.
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